A Braine foi reconhecida como uma das 10 melhores startups do Brasil na Startup World Cup Brasil 2025, realizada na SciBiz Conference, evento oficial da COP30. Saiba como neurodiversidade, saúde mental e tecnologia se encontram para transformar o futuro.
A Braine foi reconhecida como uma das 10 melhores startups do Brasil na Startup World Cup 2025 – Etapa São Paulo, realizada dentro da SciBiz Conference, evento oficial da COP30.
Competimos ombro a ombro com startups que já possuem grande tração, rodadas milionárias e anos de estrada – e, mesmo assim, nossa proposta não apenas se sustentou… ela brilhou.
Esse reconhecimento consolida o que já vínhamos sentindo na prática: há uma sede crescente por soluções que integrem tecnologia, ciência e impacto social.
Nossa atuação em saúde mental e neurodiversidade, ancorada em pesquisa de base e lastro clínico, tem gerado conexões reais com pessoas, instituições e políticas públicas. O resultado da competição é um reflexo disso: a resposta do acúmulo de uma construção feita com escuta, método e propósito.
A Startup World Cup e seu peso global

A Startup World Cup é uma vitrine global que conecta as mentes mais inovadoras do planeta. Organizada pela Pegasus Tech Ventures, essa é a maior competição de startups do mundo, com etapas em mais de 100 países e uma final que acontece em San Francisco (EUA), valendo um prêmio de US$ 1 milhão em investimento.
A etapa São Paulo, onde a Braine foi finalista, aconteceu dentro da SciBiz Conference, considerado o maior evento de inovação DeepTech da América Latina, reunindo mais de 1.500 participantes, 200 empresas e uma plateia repleta de fundos de investimento, aceleradoras e universidades de ponta.
Estar entre as 10 melhores startups brasileiras significa ocupar um lugar de destaque e validar nosso modelo de negócio, nossa proposta de impacto e, acima de tudo, nosso compromisso com uma tecnologia que é feita para cuidar, transformar e incluir.
O que a Braine levou para a arena: propósito, ciência e coragem
O que levamos para o palco da Startup World Cup foi um posicionamento claro sobre como a tecnologia, quando nasce da escuta e da ciência, pode ser um vetor de transformação profunda na vida das pessoas.
Apresentamos nossa solução integrada para diagnóstico e cuidado de pessoas neurodivergentes, voltada para autismo, TDAH, dislexia e outros perfis de neurodivergências. Nossos produtos foram destaque pela inovação e pela profundidade ética e social que carregam.
Levamos para o palco três soluções principais:
- AURA-T: uma ferramenta de apoio ao diagnóstico do autismo, baseada em inteligência artificial e validação clínica robusta.
- Care360: plataforma de cuidado integral, conectando profissionais, famílias e empresas no ecossistema da neurodivergência.
- Bruna: nossa assistente virtual treinada para oferecer suporte emocional e auxiliar na gestão de crises, dúvidas e desafios do cotidiano.
O impacto foi imediato: em menos de 24 horas, conquistamos mais de 300 early adopters e seguimos em fase de validação clínica com apoio de instituições públicas e privadas.
Somos uma startup jovem, sim – incubada no CIETEC (IPT/USP), com apoio da Unidade Embrapii Virtus – mas carregamos no DNA algo que vai além de tração ou faturamento: carregamos propósito, método e uma convicção inabalável de que inclusão é, sim, uma urgência global.
Não temos décadas de estrada – mas temos uma urgência, um método e um propósito alinhado com o futuro da inclusão.
Startups com tração VS startups com visão: o que aprendemos
Competir com startups que já passaram por séries de investimento robustas, que faturam alto e possuem operação internacional poderia, à primeira vista, parecer intimidador.
Mas não foi.
Pelo contrário, serviu de aprendizado.
O evento deixou uma mensagem muito clara: nem toda startup que ainda não escalou está atrás – e nem toda que escalou entende de fato o impacto que gera.
O que nos tornou competitivos não foi o tamanho da nossa base de clientes, mas sim a profundidade da nossa proposta: a união de ciência, tecnologia e um olhar genuinamente humano para os desafios da saúde mental.
Esse evento reforçou que existe, sim, espaço no mercado e no mundo para negócios que priorizam o impacto, a ética e a construção de soluções duráveis na vida das pessoas.
COP30, clima e neurodiversidade
Participar da Startup World Cup dentro da SciBiz, evento diretamente vinculado à agenda da COP30, é entender que a inclusão de pessoas neurodivergentes, o cuidado com a saúde mental e o desenvolvimento de tecnologias éticas fazem parte da pauta de sustentabilidade global atual.
Tecnologias regenerativas não se limitam ao meio ambiente.
Elas precisam regenerar também relações humanas, acessos negados e histórias interrompidas pela exclusão. A neurodiversidade deve entrar, definitivamente, no debate sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – especialmente nos campos de saúde, educação e equidade.
Se queremos construir um futuro sustentável, precisamos incluir todos os cérebros nessa equação. A luta por diversidade não é uma pauta paralela à sustentabilidade – ela é sustentabilidade social.
Não existe planeta saudável com a exclusão de pessoa. E não existe desenvolvimento sustentável sem neurodiversidade.
Próximos passos: internacionalização, beta tests e novas parcerias
A jornada da Braine está só começando e 2025 marca uma nova fase de expansão.
Firmamos parceria com Maringá (PR), que se tornará a primeira cidade do Brasil a implementar um programa de diagnóstico precoce de autismo com apoio da nossa tecnologia.
Estamos expandindo nossa atuação para Portugal, Escócia, EUA e Japão, levando nossas ferramentas para validações internacionais e adaptando-as às necessidades de cada território.
Nosso beta já está rodando, com foco em escolas, clínicas, redes públicas e privadas. Paralelamente, abrimos uma nova rodada de captação de US$ 1 milhão, que vai acelerar nosso roadmap rumo à Series A, fortalecer nossa operação e escalar nosso impacto.
A missão é clara: democratizar o acesso a diagnósticos, cuidados e suporte real para pessoas neurodivergentes – no Brasil e no mundo.
Da ciência à sociedade, com coragem para inovar
Estar entre as 10 melhores startups do Brasil na Copa do Mundo de Startups é uma convocação para que ciência, tecnologia e inclusão deixem de ser discursos e passem a ser prática, política pública, transformação cultural e social.
A Braine nasce como resposta à dor de quem nunca se sentiu visto ou acolhido, mas caminha como projeto de vida, de ciência aplicada e de futuro.
Seguimos de olhos abertos, ouvidos atentos e com a certeza de que estamos construindo algo que não se limita a uma simples empresa, mas se torna um movimento e um novo jeito de fazer tecnologia.
Quer fazer parte dessa revolução?
Se você é investidor, profissional da saúde, educador, empresa, familiar ou pessoa neurodivergente, venha cocriar esse futuro com a gente. Clique aqui e acesse o blog da Braine — porque mudar o mundo começa com mudar a forma como você o enxerga. E, claro, esteja presente no II Encontro de Informação e Saúde: Neurodiversidade 2025 nos dias 4 a 8 de agosto— um espaço para ampliar diálogos e redesenhar, juntos, os caminhos da saúde mental.