Descubra as 10 abordagens terapêuticas mais eficazes no acompanhamento psicológico e como a Braine integra IA, dados e humanização para apoiar psicólogos com ferramentas como Care360, Bruna e Aura-T
A psicologia clínica está se movendo para uma nova era do acompanhamento terapêutico, uma mudança de cenário e de postura de uma das profissões que mais requer transformação contínua para lidar com gente.
O Acompanhamento Terapêutico (AT), que por muito tempo foi visto como um recurso alternativo, agora se afirma como uma das frentes mais promissoras da atuação psicológica. Ele rompe com o modelo centrado no consultório e leva o cuidado para onde a vida acontece: nas casas, nas escolas, nos trajetos, nos conflitos do dia a dia.
Mas com essa expansão vieram os ruídos que os profissionais formados em linhas distintas, cada um com uma linguagem, uma prática acabam muitas vezes sem diálogo entre si.
É por isso que na Braine a gente não defende uma abordagem única, nem a ideia de um modelo perfeito. Acreditamos na força da combinação: unir metodologias validadas, tecnologias inteligentes e um olhar genuinamente humano. Quando você conecta essas três frentes — evidência, IA e vínculo — o AT ganha potência, coerência e profundidade.
Não se trata de ter uma resposta definitiva, é sobre ter um repertório que faça sentido para quem cuida e, principalmente, para quem está sendo cuidado.
Sumário
O que é o Acompanhamento Terapêutico?

O Acompanhamento Terapêutico é uma prática clínica que sai do formato engessado da sala com sofá e entra na rotina da pessoa. Criado nos anos 1960, o AT nasceu como resposta a uma necessidade real: oferecer cuidado psicológico onde ele é mais urgente e mais difícil de acessar. Isso significa estar com o paciente na escola, em casa, em deslocamentos, em situações de crise, onde a vida exige presença.
O AT exige mobilidade, escuta ativa em movimento e um olhar clínico que se adapta a cada encontro. O psicólogo que atua no AT precisa ser técnico, sim, mas também intuitivo, disponível e estrategista. Cada sessão é uma construção viva.
Esse nível de complexidade tem seus obstáculos: faltam protocolos padronizados, é difícil manter registros sistematizados e o acompanhamento de longo prazo exige organização. É justamente aqui que a tecnologia entra como aliada — e não como muleta. Soluções como o Aura-T, da Braine, vem para facilitar o que é essencial: registrar planos individualizados, gerar relatórios de progresso automaticamente e permitir uma visão integrada da trajetória de cada pessoa atendida.
Tecnologia, quando bem usada, não afasta. Ela aproxima.
Você sabia que existem diferentes abordagens terapêuticas?
Já ouviu falar que existem diferentes formas de fazer psicologia e que cada uma funciona melhor para um tipo de pessoa?
Para quem está de fora, pode parecer que psicologia é uma coisa só, mas basta se aproximar um pouco da prática clínica para perceber que o campo é vasto e cheio de caminhos possíveis. Cada abordagem psicológica nasce de uma pergunta sobre o que forma o ser humano, o que o faz sofrer e o que o ajuda a se desenvolver.
Algumas são mais estruturadas e objetivas, outras mais simbólicas e abertas.
Umas priorizam o comportamento, outras os pensamentos, outras mergulham nas emoções, no corpo, na história familiar, nas relações sociais. E todas, dentro de seus marcos buscam oferecer cuidado, escuta e transformação.
Para os psicólogos — especialmente os que estão em formação ou nos primeiros anos de carreira — escolher uma abordagem é um dos momentos mais importantes da carreira, esse olhar teórico que oferece direção para as intervenções, critérios para análise de caso, e, muitas vezes, o primeiro senso de pertencimento profissional.
É por onde se começa e por onde se aprende a escutar com método, a intervir com consistência, a construir vínculos terapêuticos com ética e técnica.
O dia a dia do psicólogo
Mas quem acompanha de perto a atuação desses profissionais sabe que o dia a dia da clínica não obedece manuais e nenhum paciente chega com o modelo pronto.
O que aparece na prática é a complexidade de histórias reais, de sintomas misturados, de vidas que não cabem num só diagnóstico — e que, por isso, também não se resolvem com uma abordagem única.
Justamente por isso, cresce entre psicólogos experientes (das mais diversas linhas teóricas) o interesse por formar repertório técnico que dialogue com outras formas de cuidado.
Não para abandonar sua base, mas para expandi-la com responsabilidade.
E é nesse ponto que o Acompanhamento Terapêutico se destaca como um espaço fértil para integração, por estar inserido no cotidiano dos pacientes — em casa, na escola, no transporte público, na vida como ela é —, ele convida o psicólogo a sair do script e se adaptar em tempo real, sem abrir mão da ética nem da ciência. Isso exige presença, conhecimento e, muitas vezes, criatividade para costurar diferentes recursos sem perder o norte clínico.
É essa inteligência integrativa que a Braine vem apoiando com suas plataformas. Por aqui, reunimos profissionais de todas as linhas — psicanalistas, cognitivistas, analistas do comportamento, humanistas, integrativos — que têm em comum a vontade de cuidar com profundidade, sem fechar portas.
Nossa proposta visa facilitar pontes entre o que já existe de mais sólido, validado e humano com ferramentas de inteligência artificial que auxiliem no diagnóstico e cuidado de pessoas neurodivergentes.
Conheça mais sobre as diferentes abordagêns terapêuticas que existem:
1. ABA – Análise do Comportamento Aplicada
A Análise do Comportamento Aplicada, ou ABA (Applied Behavior Analysis), é uma abordagem baseada nos princípios do behaviorismo, tendo como uma de suas principais referências o psicólogo B.F. Skinner.
Desde os anos 1960, a ABA vem sendo utilizada como ferramenta poderosa para entender e modificar o comportamento humano com base em reforços positivos, consequências e estímulos do ambiente. Seu uso é amplamente reconhecido em contextos relacionados ao autismo, ao TDAH e a outras condições do neurodesenvolvimento.
No contexto do Acompanhamento Terapêutico (AT), a ABA é aplicada de forma adaptativa ao cotidiano do sujeito, isso significa que os comportamentos-alvo — sejam eles habilidades sociais, comunicacionais ou rotinas adaptativas — são trabalhados diretamente em ambientes naturais, como a casa, a escola ou a comunidade.
O terapeuta observa, coleta dados e ajusta as estratégias com base em análises funcionais do comportamento. É uma abordagem que alia estrutura e flexibilidade, exigindo planejamento rigoroso, mas também sensibilidade à singularidade de cada pessoa acompanhada.
Referência: Faggiani et al., 2021 – Revista Psicologia: Teoria e Prática (PUC-SP) https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/ptp/article/view/14113
2. TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental
A Terapia Cognitivo-Comportamental, desenvolvida por Aaron Beck, revolucionou a psicologia clínica ao trazer uma proposta estruturada de identificação e reestruturação de pensamentos automáticos disfuncionais.
Ao lado de Albert Ellis, com a Terapia Racional Emotiva, Beck abriu caminho para uma nova forma de lidar com a ansiedade, a depressão, os transtornos alimentares e muitas outras demandas subjetivas.
A TCC é centrada na ideia de que nossos pensamentos influenciam diretamente nossos sentimentos e comportamentos.
No Acompanhamento Terapêutico, essa abordagem permite a aplicação prática e imediata de técnicas como a reestruturação cognitiva, a exposição gradual, o treinamento de habilidades sociais e o monitoramento de pensamentos. O cotidiano da pessoa se torna o campo vivo da terapia, onde se testam hipóteses, desafiam crenças e consolidam mudanças comportamentais.
Referência: Del Prette & Del Prette, 2020 – Estudos e Pesquisas em Psicologia https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/48956
3. Modelo Denver de Intervenção Precoce
O Modelo Denver foi desenvolvido por Sally Rogers e Geraldine Dawson como uma proposta de intervenção precoce voltada para crianças com autismo de até cinco anos de idade. Baseado em evidências, o método integra os princípios da ABA com interações naturais e afetivas, centradas em atividades lúdicas e no vínculo com cuidadores.
No AT, a aplicação do Denver permite que metas terapêuticas — como manter contato visual, desenvolver a linguagem ou ampliar repertórios de brincadeira — sejam integradas às interações espontâneas do dia a dia.
A grande inovação do modelo está na inserção da intervenção em contextos não estruturados, respeitando o interesse da criança e promovendo sua autonomia e regulação emocional através da brincadeira compartilhada.
Referência: Rogers et al., 2012 – Journal of Autism and Developmental Disordershttps://link.springer.com/article/10.1007/s10803-012-1601-9
4. DIR/Floortime
O DIR/Floortime é um modelo criado por Stanley Greenspan que valoriza a construção do vínculo emocional como eixo central do desenvolvimento infantil.
Ao invés de focar apenas em comportamentos observáveis, como fazem outras abordagens, o DIR busca compreender os processos afetivos, relacionais e simbólicos que estão na base do funcionamento de cada criança.
No AT, o terapeuta que utiliza DIR/Floortime acompanha a criança de forma ativa, seguindo seus interesses e abrindo espaço para que ela conduza a interação. O objetivo é ampliar gradualmente a capacidade de comunicação, autorregulação e raciocínio lógico, respeitando seu ritmo e estilo de expressão. A presença do terapeuta é menos diretiva e mais responsiva, promovendo experiências de desenvolvimento a partir da relação.
Referência: Greenspan & Wieder, 1997 – The Journal of Developmental and Learning Disorder https://profectum.org/wp-content/uploads/2017/05/Greenspan-1997.pdf
5. Son-Rise
O Son-Rise Program foi criado a partir da experiência da família Kaufman, que desenvolveu um método próprio para se conectar com seu filho diagnosticado com autismo severo. A proposta central do Son-Rise é radicalmente humanizada: a aceitação incondicional da criança e a imersão no seu mundo, como forma de abrir caminhos para a comunicação e a aprendizagem.
No Acompanhamento Terapêutico, o Son-Rise inspira práticas voltadas à criação de um espaço seguro, livre de julgamentos, onde a criança possa explorar o ambiente e os vínculos de forma espontânea. Embora menos estruturado do que outras abordagens, ele propõe consistência emocional, responsividade e entusiasmo como ferramentas para o avanço do desenvolvimento.
Referência: Kern, 2006 – Autism Research Review Internationalhttps://www.autism.org/son-rise-program
6. TEACCH – Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados à Comunicação
O TEACCH foi desenvolvido na Universidade da Carolina do Norte a partir da década de 1970, e representa uma das abordagens mais reconhecidas no atendimento a pessoas com autismo. Baseia-se na estruturação do ambiente físico, na previsibilidade das rotinas e na utilização de pistas visuais para facilitar a compreensão e a autonomia.
No AT, o TEACCH permite intervenções voltadas à organização do espaço cotidiano, à construção de rotinas com apoios visuais e à promoção de independência nas atividades de vida diária. É uma abordagem que entende o ambiente como fator terapêutico fundamental e que favorece a adaptação funcional do sujeito em contextos diversos.
Referência: Schopler, 1995 – Journal of Autism and Developmental Disordershttps://link.springer.com/article/10.1007/BF02178188
7. Psicanálise no AT
A psicanálise, com suas raízes em Freud e seu desenvolvimento por autores como Winnicott e Lacan, tradicionalmente se desenvolveu no setting clínico. No entanto, seu pensamento sobre o inconsciente, a escuta flutuante e a transferência também encontrou aplicações possíveis no campo do Acompanhamento Terapêutico.
Nessa perspectiva, o AT com base psicanalítica exige do terapeuta uma escuta atenta às repetições do discurso, aos gestos, aos silêncios e aos lapsos que surgem nas situações cotidianas.
O inconsciente não está restrito ao divã — ele se manifesta nas rotinas, nos vínculos, nos lugares onde o sujeito se desloca. A presença do terapeuta serve de espelho e de enigma, ajudando a dar forma ao sofrimento psíquico e a abrir novas possibilidades de simbolização.
Referência: Silva & Nogueira, 2018 – Psicologia em Revista (PUC Minas)https://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/16330
8. Integração Sensorial com Terapia Ocupacional
A Integração Sensorial é uma abordagem teórica e prática criada por A. Jean Ayres, baseada na observação de como o cérebro processa informações sensoriais do ambiente — sons, cheiros, toques, movimentos — e como essas informações afetam o comportamento. Muitas pessoas neurodivergentes apresentam dificuldades nessa organização sensorial, o que pode gerar sobrecarga, agitação ou retraimento.
No AT, a compreensão do perfil sensorial do sujeito é essencial para planejar intervenções seguras e eficazes. O terapeuta pode adaptar espaços, criar estratégias de autorregulação, desenvolver planos de enfrentamento e ensinar a pessoa a reconhecer seus sinais internos. É uma abordagem profundamente respeitosa com as particularidades de cada corpo e mente.
Referência: Ayres, 1972 – Sensory Integration and Learning Disorders https://eric.ed.gov/?id=ED081618
9. Abordagens Integrativas
A prática clínica contemporânea tem se tornado cada vez mais híbrida. Diante da complexidade dos casos e da diversidade de perfis subjetivos, muitos profissionais optam por integrar fundamentos teóricos e técnicos de diferentes abordagens em sua atuação. Essa prática é conhecida como integração teórica ou abordagem integrativa.
No AT isso permite uma resposta mais ampla às demandas do sujeito. Por exemplo, pode-se trabalhar com habilidades sociais usando técnicas da TCC, enquanto se constrói vínculo por meio da escuta empática da psicanálise, ao mesmo tempo em que se adaptam ambientes segundo os princípios do TEACCH. A chave aqui está na ética, na coerência clínica e no estudo constante, evitando o uso fragmentado ou superficial dos métodos.
Referência: Norcross & Goldfried, 2005 – Handbook of Psychotherapy Integrationhttps://www.apa.org/pubs/books/4317043
10. Projeto Terapêutico Singular (PTS)
O Projeto Terapêutico Singular é uma metodologia desenvolvida no campo da saúde pública, especialmente nas práticas da Atenção Psicossocial brasileira. Sua lógica rompe com a ideia de protocolos únicos para todos e aposta em planos de cuidado personalizados, construídos em equipe e com a participação ativa do sujeito.
No Acompanhamento Terapêutico, o PTS funciona como uma ferramenta de articulação em rede: o terapeuta não é um agente isolado, mas parte de um coletivo de cuidado. Ele pode coordenar ações com escolas, serviços públicos, famílias, profissionais de saúde e assistência social. Essa abordagem amplia o alcance das intervenções, tornando o cuidado mais eficaz, contínuo e significativo.
Referência: Campos & Domitti, 2007 – Interface: Comunicação, Saúde, Educaçãohttps://www.scielo.br/j/icse/a/jMnTL4gzkKfzLbqMwNTkWRq/?lang=pt
Como a inteligência artificial pode transformar o trabalho clínico de psicólogos(as)
A psicologia sempre esteve ligada à escuta, à observação cuidadosa, à arte de traduzir subjetividades em planos de cuidado.
Mas à medida que o mundo acelera, os contextos se tornam mais complexos e os desafios se multiplicam, é natural que ferramentas mais sofisticadas entrem em cena para apoiar quem está na linha de frente do cuidado.
Não para substituir, mas para ampliar possibilidades. A inteligência artificial, nesse cenário, surge como uma aliada estratégica para psicólogos que querem atuar com mais precisão, segurança e tempo para aquilo que realmente importa: o vínculo.
Com apoio da IA, é possível reduzir o peso de tarefas repetitivas, automatizar registros clínicos, gerar análises baseadas em evidências, comparar progressos terapêuticos ao longo do tempo e, principalmente, acessar uma base de conhecimento estruturada e atualizada — coisa que na prática é muito difícil de manter sozinho.
Imagine um prontuário que aprende com os dados, um assistente que lembra de pontos clínicos importantes e uma plataforma que cruza padrões comportamentais com histórico familiar para apoiar sua tomada de decisão. Isso já não é mais ficção científica. É o novo normal da psicologia bem equipada.
O grande salto de qualidade não está em abandonar o humano, mas em permitir que ele brilhe onde mais faz diferença: na escuta empática, na ética do cuidado, na construção de vínculo. A IA faz o pano de fundo funcionar melhor — e deixa o palco livre para o essencial.
O que a Braine tem feito para desenvolver projetos que apoiem psicólogos e organizações na era da neurodiversidade
Na Braine, a gente parte de uma premissa simples mas poderosa: não existe saúde mental sem contexto. E não existe inovação verdadeira sem escuta.
Foi a partir dessa escuta atenta dos profissionais da saúde, das pessoas neurodivergentes, dos gestores e líderes de equipes que nossos projetos nasceram. Cada ferramenta em desenvolvimento não foi pensada em uma sala isolada cheia de engenheiros e teóricos, ela foi desenhada no calor dos desafios reais, onde a teoria já não dá conta e o improviso tem custo alto demais.
É por isso que cada um dos nossos projetos tem um compromisso inegociável: traduzir inteligência em cuidado. E cuidado em impacto.
Vamos aos protagonistas dessa jornada:
Aura-T ou Autism Universal Rapid Assessment Tool
Ferramenta Universal Rápida de Avaliação do Autismo
Inteligência artificial a serviço de diagnósticos mais claros, inclusivos e aplicáveis
O Aura-T é, antes de tudo, uma ferramenta de tradução. Ele pega o que muitas vezes é vago, subjetivo ou travado em laudos técnicos e transforma em clareza. E faz isso com base em inteligência artificial aplicada ao reconhecimento de padrões de neurodivergência — como TDAH, autismo e dislexia — a partir de dados concretos e rastreáveis. Não é chute, não é achismo, não é generalização. É ciência processada de forma inteligente.
Seu propósito é acelerar diagnósticos sem perder profundidade, oferecendo uma visão precisa e objetiva das necessidades cognitivas de cada indivíduo. Mas o Aura-T não para aí. Ele avança para onde a maioria das ferramentas para: no depois.
Depois do diagnóstico, o que fazemos com ele? Como garantimos que aquela informação gere transformação real?
É aí que entra o diferencial do Aura-T: ele sugere planos personalizados de adaptação e desenvolvimento. Ele entende que cada pessoa carrega não só um conjunto de desafios, mas também uma configuração única de potenciais. E oferece caminhos para que esses potenciais floresçam — especialmente dentro do ambiente de trabalho, onde a diversidade cognitiva precisa deixar de ser um tabu e virar um ativo.
Para as empresas, o Aura-T é mais do que uma ferramenta diagnóstica: é uma ponte entre inclusão e desempenho. Ele entrega dados valiosos para quem está tentando montar equipes diversas de verdade, não só no discurso. E faz isso com ética, privacidade e responsabilidade.
Bruna ou Behavioral Responsive Unified Neurodiversity Assistant
Assistente Responsiva e Unificada para Neurodiversidade – Nossa IA de campo para lidar com o que ninguém vê — e quase ninguém fala
Se o Aura-T nasce na raiz do diagnóstico e se estende para o desenvolvimento, a Bruna nasce no improviso do cotidiano. Ela foi criada para agir onde a teoria falha: na prática. Mais especificamente, na prática complexa, imprevisível e muitas vezes solitária de quem vive — ou cuida de quem vive — crises relacionadas à neurodivergência.
A Bruna não é uma assistente passiva. Ela é um radar ativo, sempre ligado. Ela observa os sinais sutis que geralmente passam despercebidos por colegas, professores, gestores ou até mesmo profissionais da saúde. Sinais que anunciam uma crise antes dela se instalar. Ela detecta padrões, interpreta comportamentos, cruza dados com histórico e, a partir disso, propõe intervenções práticas e individualizadas, com base no perfil único de cada pessoa.
Isso significa que a Bruna não vai te dizer o óbvio. Ela vai te apontar o que ninguém mais estava vendo.
Para cuidadores, ela é suporte. Para famílias, é alívio. Para psicólogos e gestores, é estrutura. E para a pessoa neurodivergente, ela é autonomia em forma de cuidado.
E, importante: a Bruna não substitui o humano. Ela soma. Ela oferece aquilo que a exaustão do dia a dia nos rouba — tempo para pensar, clareza para agir e previsibilidade diante do caos.
Care360 ou Caring Accessible Responsible Ecosystem 360
Ecossistema Responsável, Acessível e de Cuidado 360 – A estrutura que falta para documentar, integrar e coordenar o cuidado
O Care360 ainda está em desenvolvimento, mas já nasce com um propósito claro: ser o cérebro da operação clínica. Ele será uma plataforma de prontuário digital inteligente, com capacidade para integrar dados, gerar relatórios automáticos, documentar planos individualizados e facilitar o trabalho conjunto entre diferentes profissionais de saúde.
Num mundo onde a clínica muitas vezes se sustenta em anotações soltas, arquivos perdidos e memória emocional, o Care360 quer ser o contrário disso: consistência, organização e visão panorâmica. E tudo isso com uma interface simples, centrada na experiência de quem realmente usa a ferramenta.
Se o Aura-T nos ajuda a enxergar, e a Bruna nos ajuda a agir, o Care360 vai nos ajudar a manter o ciclo funcionando com inteligência, ética e fluidez.
Por que integrar abordagens terapêuticas ao uso da inteligência artificial não é tendência — é necessidade
Durante muito tempo, o campo da psicologia caminhou sobre trilhos distintos, cada abordagem teórica — seja ela psicanalítica, comportamental, humanista, sistêmica ou outra — foi construída com base em visões de mundo diferentes, linguagens próprias e estratégias específicas de intervenção. E isso é uma riqueza, é o que garante que o cuidado psicológico não seja genérico, mas sim profundamente adaptável à singularidade de cada pessoa.
Mas aqui vai uma verdade que não dá mais pra ignorar: se essas abordagens continuarem caminhando sozinhas, corremos o risco de perder o que temos de mais precioso — o impacto real no cotidiano de quem busca cuidado.
É nesse ponto que a inteligência artificial entra. Não como substituta, mas como conectora. A IA tem a capacidade de traduzir dados, reconhecer padrões e apoiar decisões clínicas, sem tomar o lugar do terapeuta, mas potencializando o que cada abordagem tem de melhor.
Um terapeuta que trabalha com análise do comportamento pode usar IA para monitorar dados de reforço em tempo real. Um psicanalista pode usar ferramentas para mapear padrões de discurso ao longo do tempo, acessando inconscientes que se revelam por frequência e repetição. Um psicodramatista pode se beneficiar de simulações e registros digitais de dramatizações. Cada abordagem encontra, na IA, um amplificador ético e estratégico do seu olhar clínico.
O que a gente propõe aqui na Braine não é substituir o saber clínico, é dar a ele uma lente de aumento, um par de ouvidos extras, um histórico organizado, uma bússola inteligente.
Porque o futuro da saúde mental é híbrido — não porque a tecnologia é melhor, mas porque o humano fica ainda melhor com ela ao lado.
Integrar é aprofundar e com as ferramentas certas, cada abordagem terapêutica pode ir além do que jamais conseguiu sozinha.
Venha construir o futuro do cuidado com a gente — a Braine é sua parceira na prática, não só na teoria
Há uma mudança profunda acontecendo no campo da psicologia e das práticas de cuidado em saúde mental. E, embora os holofotes estejam voltados para a tecnologia e a inteligência artificial, quem está na linha de frente — você, psicólogo, terapeuta, educador da saúde — sabe que não existe revolução possível sem escuta, vínculo e presença.
A clínica exige mais do que protocolos: ela exige humanidade e apoio.
É por isso que a Braine existe.
Não para dizer qual abordagem você deve seguire e nem para substituir o seu olhar clínico com estatísticas ou fórmulas mágicas. E, com certeza, não para “automatizar” o cuidado.
A Braine nasce de outro lugar: da urgência de oferecer suporte concreto a quem cuida. De propor ferramentas que ajudam a organizar, integrar e ampliar o impacto do que você já faz — com ética, com base em evidência e respeitando a singularidade de cada paciente.
A gente acredita em você. E acredita que dá pra fazer mais, junto.
Se você trabalha com crianças, adolescentes, adultos ou idosos. Se você atua com neurodivergência, saúde mental, inclusão, educação especial, psicoterapia ou atendimento em campo.
Seja qual for sua abordagem — TCC, ABA, Psicanálise, Denver, DIR/Floortime, Son-Rise, TEACCH, ou ainda caminhos integrativos e PTS — há um lugar para você na construção dessa nova clínica ampliada e inteligente.
A tecnologia que soma — não substitui — o cuidado humano
Com o Aura-T, por exemplo, você pode acessar avaliações estruturadas que te ajudam a identificar, de forma ética e precisa, padrões cognitivos associados ao autismo, TDAH e dislexia. Não se trata de rotular — se trata de enxergar com mais nitidez, para adaptar melhor, cuidar melhor, decidir melhor. A ferramenta foi pensada para economizar seu tempo com papelada e ampliar sua capacidade de escuta e interpretação. Ela é sua aliada, não sua concorrente.
Com a Bruna, que está em fase de desenvolvimento, você terá uma assistente clínica digital para o cotidiano real — aquele em que as crises acontecem fora do consultório, as famílias têm dúvidas no meio da noite, e os sinais de sobrecarga aparecem quando ninguém está olhando. A Bruna está sendo criada para captar esses sinais, interpretar dados contextuais e sugerir ações práticas e personalizadas, baseadas em perfis individuais e em princípios de cuidado contínuo.
E, em breve, o Care360 vai completar esse ecossistema. Ele está sendo projetado para te ajudar na organização do plano terapêutico, no acompanhamento sistemático de metas e na geração automatizada de relatórios — tudo sem perder o calor humano do seu trabalho.
Queremos te convidar a se aproximar de verdade da Braine. A explorar nossas ferramentas. A trazer suas dúvidas, suas críticas, sua prática.
Porque o futuro do cuidado não se faz sozinho. Ele se faz em rede. E a Braine está aqui pra construir essa rede com você.